sábado, 13 de novembro de 2010

fim?

hoje é um dia daqueles...daqueles dias que julgamos que já nada pode mudar, que já nada de pior poderá vir a acontecer, a vida é tão complicada, e difícil de entender, ontem sorria, hoje choro. e amanhã? amanhã ao virar da esquina posso morrer, a vida é misteriosa, injusta, faz surpresas quando nós menos esperamos. porquê que quando já estamos satisfeitos com o que temos, tudo muda? o (meu) mundo está a desabar aos poucos e poucos, e eu continuo aqui, cada situaçao faz-me querer parar... parar de respirar... mas a direcção existe e vai continuar a existir.
poderia ser diferente, sim. ninguém perceberá esta minha razão, esta minha realidade, até porque nem eu por vezes percebo. nunca poderei arrancar da minha alma, do meu coração, tudo o que transformaste em mim e na minha vida, as lembranças, as emoções, os sentimentos...mais ninguém terá acesso ao meu mundo, ninguém mais irá tocar na minha alma, não deixarei mais ninguém ver a minha fragilidade, nunca mais. segue, passa ao lado, ficarás melhor, ninguém terá capacidade suficiente para perceber tudo o que passámos, a não ser nós.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

vida=confusão

são neste preciso momento 22:02, a minha mãe já saiu de casa para ir trabalhar, a televisão está desligada, o meu estado no messenger está em "ocupado", não estou no facebook, tenho apenas a luz do computador para iluminar o que se está a passar á minha volta...e afinal, o que se está a passar á minha volta? a minha vida aos poucos e poucos foi-se tornando melancólica, assim, eu fui-me tornando igualmente melancólica, já não vejo o mundo com o mesmo brilho, já não sorriu como à anos atrás sorria, tenho saudades de me rir de verdade, de sentir uma felicidade enorme em mim...e, afinal quando é que sentia essa tal felicidade? sentia na melhor fase da minha vida...quando era criança, quando chorava por a minha mãe não me dar os brinquedos que eu via nas lojas, quando chorava por não gostar da sopa, quando chorava por não dar os meus desenhos animados preferidos na televisão...aí sim, eu era feliz. quero começar do 0, ou talvez, ficar no 0, parada, sem nada fazer, sem estragar nada, sem prejudicar ninguém. sinto-me uma enorme dor de cabeça para toda a gente, sinto que o texto está completamente sem nexo, está confuso, tal como eu, como a minha vida, mas eu queria, eu precisava de escrever, precisava de libertar um pouco do que vai aqui dentro, sim, porque se fosse a libertar tudo o que em mim vai (...) penso que não é preciso completar a frase!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PARABÉNS, VIDA.

se houve alguém com quem eu pude sempre contar desde que conheço? se houve pessoa que nunca me desiludiu? se houve alguém que foi sempre sincera comigo? se houve alguém que eu tendo ou não razão, me apoiou, em todas as circustâncias? sim, houve! foste tu, priscila. desde que soube que uma rapariga de um nome estranho vinha para a minha turma no 2º ano, fiquei tão anciosa para saber quem era e como era, se era alta, se era magra, se era baixa, se era gorda, se era horrível, se era linda, se tinha um sorriso bonito, se tinha um sorriso feio, fiquei o fim-de-semana todo á espera, para que a "tal" rapariga nova chegasse á sala de aula do 2ºC, numa segunda-feira, de manhã, lá estavas tu, cabelos compridos, com franja despenteada, com um sorriso tímido, e com um sotaque maravilhoso, achei-te tão linda, nunca tinha visto ninguém assim. receei ir ao teu encontro, pois tinha uma "melhor amiga" que não me deixava, e que passavamos todas as horas possíveis juntas, e ela ficava chateada se não estivesse com ela, e eu não queria ficar sozinha nos recreios (coisas de criança...) quando de repente decidi ir ao teu encontro, começamos a falar, e a partir daí o nosso sentimento começou a aumentar, brincavamos sempre no recreio, riamo-nos com gargalhadas baixinhas, tímidas, meigas...iamos para a tua casa da corujeira, para a varanda a brincar ás velhinhas, ai, o quanto gostavamos de brincar ali, ficavamos horas, horas, e horas naquilo sem nunca nos cansarmos! riamo-nos tanto ao lado uma da outra, que acabaste-te por urinar debaixo da cama dos teus pais, lembras-te? eu lembro-me de TUDO, tanto da casa da corujeira, como a do falcão, pois, porque sempre moramos á beira uma da outra, até que quando eu mudei de casa novamente, tu também mudas-te, mas não foi só de casa, foi de país, de vida, mudas-te novamente o teu sotaque. o quanto eu chorei/choro por não te ter aqui ao pé de mim, és a única que na minha vida me surpeende a cada dia que passa, tens o dom de saber fazer as coisas direitinhas, sem defeito algum! sabes porquê que estou para aqui a escrever, escrever, escrever? porque hoje tu, minha maravilhosa mulher, fazes anos, e eu estou aqui, mais um ano consecutivo para te dar os já gastos "parabéns" que ouves á 16 anos. eu estarei aqui, á tua espera, á espera do teu regresso, de braços sempre abertos para ti, nunca te virarei as costas, independentemente de estares distante ou não! és P-E-R-F-E-I-T-A, mas este "perfeita" é com o verdadeiro sentido da palavra, não é para ficar o texto ficar mais bonito. PARABÉNS, MINHA PIKIUA, MINHA DIABINHA, MINHA PRIS, MINHA VIDA! ÉS TUDO, AMO-TE, AMO-TE, AMO-TE, AMO-TE.
ps: sei que detestas ler, e que vais achar cansativo estar a ler isto, mas vou-te obrigar que leias.
ps1: enquanto escrevi isto, ouvi a música "lamb - gabriel" que tanto me faz lembrar de ti, e chorar por ti...choro de saudades, de felicidade por saber que existe UMA pessoa perfeita, e que essa pessoa és tu, e que me pertences!
ps2: amo-te, e feliz aniversário, PORTUGA, boa!

ps3: a "montagem" da foto já é antiga, porque eu e a minha preciosa mulher já fizemos 8 anos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

os porquês.

porquê que tenho sempre que ser julgada pelos outros? porquê que para os outros nunca faço o que está certo? terei assim tantos defeitos? estou farta, farta disto que se dá o nome de viver. porquê que as coisas boas não duram mais tempo que as coisas más? porquê que há falsidade no mundo? porquê que existe hipocrizia? porquê que existe inveja? acabamos todos por ser iguais, de uma maneira ou de outra, toda a gente vive histórias parecidas... amores impossíveis, amizades complicadas, relacções constrangedoras, quem já não teve isto? quem não sente falta de um pai, falta de uma mãe, de uma avó, de um avô, de um tio, de uma tia, do padrinho, da madrinha, de amigos que vieram e se foram, de abraços, de beijos, de noites profundas, de tardes intensas, de manhãs suaves, de madrugadas fortes, do vento, da chuva, do calor, da brisa, tudo isso que faz parte do livro da vida. porquê que não sabemos como é a vida depois da morte? porquê? porquê? porquê? agora sim, descobri. os "porquês" fazem parte da rotina diária da nossa vida, vida essa que acaba mais cedo, ou mais tarde, e que nunca se terá uma resposta para tais porquês...

sábado, 9 de outubro de 2010

terás sempre algo em mim, que te pertencerá.

passeio pelo vazio... vazio esse que foste deixando aos poucos e poucos, saíndo lentamente de mim. deixando-me a ter pesadelos constantes, todas as noites, acordo subitamente desses tais pesadelos, choro, arranho-me, grito por dentro, entro nas loucuras mais desesperantes, e, finalmente consigo adormecer, e esses sonhos maus, voltam de novo, as angústias vêm com eles, os pensamentos maus, tudo isso que me artumenta. vou começar a procurar um esconderijo dos sentimentos, não vou, não quero, não devo, entregar-me a mais ninguém, depender de mais ninguém, está fora de questão porque tu foste tudo aquilo que eu sonhei para mim, aquilo que eu idealizei, és perfeita mesmo com os teus próprios defeitos! eu não sei, não faço ideia como vou conseguir sem ti, fizeste-me renascer, fizes-te com que abrisse os olhos para o mundo, fizeste-me mudar, e agora? deixas-me, logo quando eu estou a precisar de ti (mais do que nos outros dias) sim, é possível precisar de ti mais do que o normal! eu sei, que não tenho um feitio fácil de lidar, que sou fria por vezes. será que não perdi nada? será que foi apenas ilusão daquilo que pensava que iria ser meu para sempre? eu acredito que não, eu acredito que tudo que tu até alguns tempos atrás me dizias, era tudo sincero. foste a minha brisa, numa noite quente de verão, foste quem me ensinou a dançar sem os pés no chão. desistiria da vida só para te fazer feliz, por tanto, desisto de viver, vou andar aqui por andar, quero-te bem, quero-te feliz, quero que tenhas tudo aquilo que tenhas direito, tudo isso que eu nunca fui capaz de te dar. se sou fraca? sou, MUITO. tive-te em mim, e não me soube comportar, não soube cuidar de ti, e agora? limito-me, a mentalizar-me que já não me pertences, que foste para os braços de outro alguém. vou sofrer, vou chorar, vou desesperar, vou querer ir para outro mundo, mas isto tudo, por culpa minha, por não te mostrar que te amava, da forma que amo, embora isso seja impossível de mostrar, porque não passa, nem a ti, nem a ninguém o quanto eu te amo, não há palavras suficientes para definir este sentimento que nutro por ti. foste/és o melhor de mim.